quarta-feira, 5 de maio de 2010

Início dos anos 50 do século XX

Chegada a Nova York. Um cais serviu de prova. Na foto, dois camaradas seguram e mostram as compras para a família, enquanto um outro clica uma foto com uma máquina tipo caixa preta com alça, que ainda manuseei. Dentro dos embrulhos e na mala (linda, de dois tons, verde seco do tecido e o amarelinho da palha, que durou anos e fez parte das nossas viagens para a Serra da Lousã), dentro da mala dizia eu, haviam batons, vernizes, vestidos, cortes de tecido, meias de nylon, enfim, coisas muito bonitas que em Portugal não existiam, destinadas a enfeitar a senhora minha Mãe. Eu ainda não era gente. Mas uma parte de mim já andava a viajar... Será por isso que gosto tanto de Mar? Ele, o que está à direita, é o senhor meu Pai.

Descanso - sesta? - depois das manobras a bordo da Sagres.


Estas velas não são do Navio Escola Sagres actual, são do anterior, reformado no Alfeite.


As fotos são clics de clics do senhor meu Pai, há muitos anos, em viagem por mares já dantes navegados.
Mais lamirés sobre Marinha e Navio Escola Sagres aí:

2 comentários:

  1. Boa noite!
    Venho agradecer-lhe a presença no meu blogue.
    Já fiz uma passagem rápida pelas suas páginas e verifiquei duas coisas muito interessantes: Em 1º lugar o facto de ser filha de um marinheiro, que deve ser para si motivo de grande orgulho. Em 2º lugar verifiquei que fala de sítios que ficam para os meus lados (Serra da Lousã e outros) o que me faz pensar que deve estar ligada a esta região.
    Vou voltar mais vezes.
    Os meus cumprimentos
    José Alexandre

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  2. Muito obrigada pelo seu comentário.
    Tem razão. Sinto muito orgulho de ser filha de quem sou. Quanto à Serra da Lousã, é um local onde nos sentimos em harmonia com a natureza. Faz-nos bem, espiritualmente.
    Seja bem vindo.
    Fique bem.

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